Análise Crítica para garantir a sustentabilidade

Análise Crítica para garantir a sustentabilidade

Gostaríamos de iniciar o Post de hoje com uma analogia simples… Você já foi ao médico este ano? Se sim, qual foi a motivação? Preventivo para realizar um checkup ou sentiu algum incômodo e foi buscar tratamento? Independente da motivação para procurar um médico, o que estamos em busca são “indicadores” sobre a nossa saúde, certo? Correto! Acompanhar os números faz parte de nossa vida o tempo todo, gostando ou não, esta é uma atividade que fazemos de forma “automática” e normalmente para evitar ou tratar os “sintomas” de uma enfermidade. Pois bem, até então está tranquilo, mas agora que vem a grande reflexão… O que adianta termos os “indicadores” de como as coisas estão se não fizermos uma análise crítica sobre a origem de uma enfermidade e isto refletir em ações no dia a dia para promover a mudança?

No mundo corporativo, isto não seria diferente! Muitas vezes, dedicamos tanto tempo em buscar números, gerar planilhas, comparar a evolução dos anos, discutir, definir estratégias e etc.. Mas é comum dedicar pouco tempo ou nada em analisar os “indicadores” e entender o que está de fato acontecendo e o que deveria ser feito para promover uma mudança.

Nos últimos 10 anos, trabalhei aproximadamente 17.300 horas, prestando consultoria em 93 projetos de sistemas de gestão (isto sem considerar a equipe), onde tive oportunidade de deparar com diversas situações inusitadas mas nada mais motivador quando o cliente reconhece que depois de passar a analisar os seus indicadores, sentiu confiança em tomar decisões vitais e isto trouxe resultados consideráveis para o negócio… Se não teve a oportunidade ainda, recomendo!

A conclusão que gostaria de deixar para você, seria o seguinte: De nada adianta comprar o melhor servidor, o melhor sistema de gestão, contratar a melhor equipe, contratar a melhor consultoria, adotar o melhor modelo de gestão, gerar gráficos lindos e não dedicar tempo na análise e tomar decisões. Tudo isto não passa de ferramentas para lhe auxiliar, mas o poder da caneta depende apenas de você! Obviamente cada um dentro da sua espera de responsabilidade.

Achou complexo? Sim, inicialmente temos que admitir que isto realmente é complexo, mas gostaria de deixar uma dica para começar de forma bem simples… Escolha um indicador qualquer de sua empresa, pode ser vendas… Sente-se com sua equipe e defina uma meta ousada, caso ainda não tenha feito isto anteriormente. Na sequência, definam juntos quais são as tarefas claras que precisam ser realizadas para chegarem ao objetivo, nada de tarefas genéricas… Precisamos de tarefas diretas e claras! Depois, defina um responsável para cada tarefa e uma data de conclusão prevista. Este é o momento mais crítico pois todos vão apresentar uma desculpa para dizer que não seria possível pois depende do mercado, do cliente, do clima, se vai chover, se irá receber visita na próxima semana e etc.

Fato é, a pressão deve aumentar e a reunião só pode terminar com um uma lista de tarefas com responsáveis e datas previstas. E por fim, volte a reunir sistematicamente com sua equipe para acompanhar as ações realizadas, sugiro que os intervalos sejam pequenos inicialmente e ao constatar a disciplina da equipe, estes intervalos podem ser elevados.

Sugiro também não investir muito em recursos para poder iniciar, comece simples, agende a reunião na sua sala mesmo, anote as tarefas em um caderno ou planilha e assim que observar os resultados, busque por recursos mais profissionais que vão tornar esta rotina mais dinâmica.

Bons negócios e até o próximo Post! Abraços!